Que o mundo da política está mais vulnerável (gosto de eufemismos) aos males oriundos e provocados pela corrupção, isso não é novidade para ninguém. O grave é ver a política virar sinônimo de corrupção. Por que grave? Porque somente por meio da política parlamentar os variados grupos sociais institucionalizam seus direitos, deveres e conquistas. É por meio da política parlamentar que as regras e normas que orientarão a vida em sociedade serão validadas. A política é sim uma atividade nobre e de fundamental importância para as sociedades, especialmente, as sociedades democráticas. Por isso considero gravíssimo ela estar sempre ou quase sempre associada à corrupção. Sei que não nos faltam razões para fazermos tal associação. Entretanto, dada a importância da política em nossas vidas, parafraseio o Caetano Veloso: “é preciso estar atento e forte” para separarmos o joio do trigo.
Esta semana lançou-se o livro A privataria tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Júnior, sobre o processo de privatização de estatais durante o mandato do Fernando Henrique Cardoso. Escândalo! Alguma novidade? Creio que não. A primeira edição do livro se esgotou em 48 horas, mas é possível encontrá-lo na rede em formato PDF, caso alguém queira baixá-lo para seu computador. Eu já baixei o meu. Mas não é esse o objetivo dessa postagem. Três aspectos me chamaram a atenção nesse episódio, já comentados por outras pessoas. O primeiro diz respeito ao silêncio da grande mídia, ou da mídia tradicional como dizem alguns, sobre do lançamento. No mínimo, um fenômeno editorial comparável a outros fenômenos editoriais, a exemplo do Harry Potter, da escritora J.K. Rowling. Estranho silêncio, para dizer o mínimo. O segundo aspecto é sobre o poder das redes sociais no mundo atual. A despeito dos grandes veículos de comunicação terem ignorado o livro, as redes sociais fizeram o movimento contrário e o resultado foi uma curiosidade generalizada em torno do lançamento. Isso explica, em parte, o fato de a primeira edição de A privataria tucana ter se esgotado em apenas 48 horas. Terceiro aspecto se refere ao cinismo dos nossos homens públicos (e mulheres públicas, também, para garantir a inclusão de gênero). Membros do PT agora atacam o PSDB, que por sua vez ataca o PT e todos e todas se esquecem que todos e todas têm, como se costuma dizer, rabo preso ou sujo. O que me intriga nessa história é o seguinte: quem tem moral e quem não tem para atacar e/ou acusar quem que seja no Congresso Nacional? A galera da “privataria” ou a galera do “mensalão”? Em quem nos espelhar, eis a questão, já que pelo visto e revisto é bem mais fácil e provável topar com o Harry Potter estacionando sua vassoura mágica na Esplanada dos Ministérios do que encontrar em Brasília político que não tenha telhado de vidro (por Silvio Benevides).
Esta semana lançou-se o livro A privataria tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Júnior, sobre o processo de privatização de estatais durante o mandato do Fernando Henrique Cardoso. Escândalo! Alguma novidade? Creio que não. A primeira edição do livro se esgotou em 48 horas, mas é possível encontrá-lo na rede em formato PDF, caso alguém queira baixá-lo para seu computador. Eu já baixei o meu. Mas não é esse o objetivo dessa postagem. Três aspectos me chamaram a atenção nesse episódio, já comentados por outras pessoas. O primeiro diz respeito ao silêncio da grande mídia, ou da mídia tradicional como dizem alguns, sobre do lançamento. No mínimo, um fenômeno editorial comparável a outros fenômenos editoriais, a exemplo do Harry Potter, da escritora J.K. Rowling. Estranho silêncio, para dizer o mínimo. O segundo aspecto é sobre o poder das redes sociais no mundo atual. A despeito dos grandes veículos de comunicação terem ignorado o livro, as redes sociais fizeram o movimento contrário e o resultado foi uma curiosidade generalizada em torno do lançamento. Isso explica, em parte, o fato de a primeira edição de A privataria tucana ter se esgotado em apenas 48 horas. Terceiro aspecto se refere ao cinismo dos nossos homens públicos (e mulheres públicas, também, para garantir a inclusão de gênero). Membros do PT agora atacam o PSDB, que por sua vez ataca o PT e todos e todas se esquecem que todos e todas têm, como se costuma dizer, rabo preso ou sujo. O que me intriga nessa história é o seguinte: quem tem moral e quem não tem para atacar e/ou acusar quem que seja no Congresso Nacional? A galera da “privataria” ou a galera do “mensalão”? Em quem nos espelhar, eis a questão, já que pelo visto e revisto é bem mais fácil e provável topar com o Harry Potter estacionando sua vassoura mágica na Esplanada dos Ministérios do que encontrar em Brasília político que não tenha telhado de vidro (por Silvio Benevides).
Imagem: Angeli
Um comentário:
Infelizmente, parece que a própria sociedade não percebe a importância dos políticos para ela mesma, e coloca qualquer um para representá-la. E, enquanto isso permanecer, realmente “é bem mais fácil e provável topar com o Harry Potter estacionando sua vassoura mágica na Esplanada dos Ministérios do que encontrar em Brasília político que não tenha telhado de vidro.
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