segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O velho “jeitinho” brasileiro de novo

O Ministério da Cultura fechou o ano de 2010 sem saber onde foram parar R$ 38.383.204,26. Esse valor foi captado por produtores culturais em todo o País, por meio da Lei Rouanet, portanto com isenção fiscal, mas ou foi mal aplicado ou nunca bancou nenhum projeto. A fortuna é mais ou menos a mesma captada pelo produtor e ator Guilherme Fontes para seu filme imaginário, Chatô, o rei do Brasil - que até hoje ninguém viu.

Os técnicos em análise financeira do ministério, responsáveis por avaliar a prestação de contas das produções beneficiadas com a lei de fomento à cultura, reprovaram a prestação de contas de 134 projetos nos dois últimos anos, que somavam R$ 88.038.636,33 – mas, na prática, captaram apenas os R$ 38.383.204,26, segundo informou o ministério a pedido de Poder Online - já que o site da pasta omite esta informação pública. Os motivos de reprovação das contas dessa gente que diz fazer cultura foi omissão ou despesas indevidas e os processos aos órgãos fiscalizadores “do meu, do seu e do nosso” dinheirinho arrecadado com impostos (por Jorge Félix e Thales Faria para o Poder Online).
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Imagem: Sílvio Benevides

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