A implosão da Fonte Nova ocorrida ontem 29/08 foi uma prévia de como ficará Salvador durante a Copa do Mundo de 2014. Uma festa! Se será uma festa bem organizada ou não, isso é outra história. Mas certamente será uma festa bastante lucrativa, isso não resta dúvida. Soube que houve até um camarote construído no Dique do Tororó especialmente para o evento. Só não sei dizer se houve venda de camisas com all inclusive. O fato é que a cidade ficou em polvorosa, ao menos a parte da cidade que fica nas mediações do estádio. Havia gente saindo pela culatra. Nas ruas uma gente a caminhar apressada de um lado para outro a fim de não perder o momento exato do boom. Nas alturas, outro tanto de gente a se ajeitar em cima dos edifícios, eu, por exemplo, nas sacadas, varandas, em cima dos telhados das casas ou em toda sorte de lugar de onde se pudesse ver a Fonte Nova ruir. Todos queriam testemunhar a demolição, segundo alguns, histórica, e fazer parte desse espetáculo. Na falta de um grande e verdadeiro espetáculo para mobilizar a cidade, esse foi um bom pretexto para sair de casa numa manhã de domingo com sol, mas sem barraca de praia.
No asfalto um enorme congestionamento. Os veículos automotivos eram os mais variados possíveis. De automóveis comuns a ambulâncias da SAMU, carros da SET, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar, passando por ônibus grandes e pequenos. Todos bem enfileirados e paradinhos. Como diria a Hebe Camargo, decana da TV brasileira, uma gracinha! A movimentação lembrava uma terça-feira de carnaval nas imediações do circuito Barra-Ondina e nas proximidades do Campo Grande. Imagine tudo isso durante a Copa do Mundo!
Mas a folia não ficou restrita ao asfalto. Também nos céus o folguedo bombava. Foi um festival de helicópteros das mais variadas cores. Seis ao todo: um da Polícia Militar (marrom), um do Corpo de Bombeiros (vermelho) e outros amarelos, brancos e pretos de emissoras de TV, provavelmente. O fato é que a destreza dos pilotos foi um show a parte. Voavam de um lado para outro, para frente, para trás, para cima, para baixo, pairavam no ar feito libélulas desesperadas, chamando, assim, a atenção de quem quer que fosse. Pra variar, o espetáculo principal começou com um atraso de meia hora e alguns minutinhos. Antes que os engraçadinhos comecem a dizer que tudo na Bahia atrasa, inclusive implosão, isso ocorreu por questões de segurança. Houve quem quisesse ver tudo de bem perto, o que até os pombos sabiam não ser possível, pois já voavam longe antes mesmo do apito final.
Festa acabada, tabaréu na estrada. Depois de uma hora tudo voltou ao normal para uma manhã de domingo sem nada especial para comemorar. A Fonte Nova, agora, não passa de um monte de escombros. A pergunta que fica é a seguinte: será que a construção da nova arena se dará no mesmo ritmo da construção do nosso metrô? Bem, como dizem que a Bahia é a terra de todos os santos e orixás, acho bom começar a apelar (por Sílvio Benevides).
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No asfalto um enorme congestionamento. Os veículos automotivos eram os mais variados possíveis. De automóveis comuns a ambulâncias da SAMU, carros da SET, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar, passando por ônibus grandes e pequenos. Todos bem enfileirados e paradinhos. Como diria a Hebe Camargo, decana da TV brasileira, uma gracinha! A movimentação lembrava uma terça-feira de carnaval nas imediações do circuito Barra-Ondina e nas proximidades do Campo Grande. Imagine tudo isso durante a Copa do Mundo!
Mas a folia não ficou restrita ao asfalto. Também nos céus o folguedo bombava. Foi um festival de helicópteros das mais variadas cores. Seis ao todo: um da Polícia Militar (marrom), um do Corpo de Bombeiros (vermelho) e outros amarelos, brancos e pretos de emissoras de TV, provavelmente. O fato é que a destreza dos pilotos foi um show a parte. Voavam de um lado para outro, para frente, para trás, para cima, para baixo, pairavam no ar feito libélulas desesperadas, chamando, assim, a atenção de quem quer que fosse. Pra variar, o espetáculo principal começou com um atraso de meia hora e alguns minutinhos. Antes que os engraçadinhos comecem a dizer que tudo na Bahia atrasa, inclusive implosão, isso ocorreu por questões de segurança. Houve quem quisesse ver tudo de bem perto, o que até os pombos sabiam não ser possível, pois já voavam longe antes mesmo do apito final.
Festa acabada, tabaréu na estrada. Depois de uma hora tudo voltou ao normal para uma manhã de domingo sem nada especial para comemorar. A Fonte Nova, agora, não passa de um monte de escombros. A pergunta que fica é a seguinte: será que a construção da nova arena se dará no mesmo ritmo da construção do nosso metrô? Bem, como dizem que a Bahia é a terra de todos os santos e orixás, acho bom começar a apelar (por Sílvio Benevides).
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Imagem: Sílvio Benevides.