
Fui assisti ao espetáculo em um dia só para convidados e dedicado ao público de entidades carentes, alunos de escola de circo, alunos de escolas públicas como também profissionais e educadores dessas entidades. Observei a chegada dos ônibus lotados, inclusive de outros estados, como Alagoas, para participar desse primeiro espetáculo. Eram muitas crianças e adolescentes que já demonstravam a ansiedade para participar desse grande estréia. Esse dia foi uma espécie de ensaio geral antes da grande estréia do público pagante. Uma apresentação perfeita!
O personagem Boum Boum, uma espécie de mestre de cena, surge com suas luvas de boxe em meio às arquibancadas, acompanhado por música ao vivo. Então ele retorna ao picadeiro. Uma voz ecoa nos dando boas vindas em francês, inglês e português. Na minha frente o picadeiro vira um palco giratório que a princípio penso que são os artistas que estão flutuando no palco e só depois noto que é o palco que gira. Posso dizer que fiquei de queixo caído. É perfeito!!

Tinha também as chinesas com seus diablos, ou ioiô chinês. Nesse momento vejo uma brincadeira de criança transformada em arte. Jovens artistas chinesas, cada um com dois paus ligados por um fio em que um carretel é atirado, equilibrado e manuseado de forma quase mágica, tentam superar-se uns aos outros neste espantoso jogo de destreza e talento.

Todos os artistas muito coloridos e com muita maquiagem. Uma mistura do medieval e do barroco para fazer um lindo espetáculo. São contorcionismos, malabarismos, palhaços e trapezistas. Atualmente, o circo é formado por integrantes de muitas nacionalidades, fazendo espetáculos em todas as partes do mundo. Entre seus integrantes temos o acrobata baiano: Jaílton Carneiro. Ele é soteropolitano, nascido e criado no bairro da Boca do Rio (Silvio, realmente na Boca do Rio se encontra tudo mesmo, não é?!!). Ele é um dos principais artistas do espetáculo Quidam. Em seu personagem Boum Boum fica a todo momento em cena e depois toma seu lugar entre os acrobatas. Do circo Picolino, Jaílton foi para São Paulo onde trabalhou em alguns circos até receber o convite do Cirque du Soleil para integrar a trupe. Passou no teste e entrou na companhia em 2002. Hoje é uma das estrelas do Quidam, espetáculo do circo que já passou por 20 países e reúne 51 artistas de 15 nacionalidades. Além do baiano, outros dois brasileiros integram o elenco do espetáculo Quidam: Denise Wal e Gracilene Oliveira de Moura.

Ficou na minha cabeça, ao final de tudo, já na saída, a palavra de uma garotinha de uns 6 anos do circo Picolino, que pega sua vasilha plástica da pipoca (com a logomarca do Soleil recebida durante a apresentação) da mão da educadora dizendo: “quero guardar essa vasilha de pipoca para não me esquecer nunca que fui um dia no Circo de Soleil”. BRAVO, CIRQUE DU SOLEIL !!! (por Gina Carla Reis)
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Imagens: Al Seib (Quidam - Cirque du Soleil).
4 comentários:
Eu ainda penso em ir se tiver ingressos, mas de qualquer forma, não encontrar ingressos tem um aspecto positivo: é sinal que estão esgotados, e com um público presente, existem mais possibilidades de o Cirque de Soleil voltar a Salvador. Até porque pessoas de estados próximos vem a Salvador ver esse grande espetáculo, bem descrito por esse texto.
aiii que invejaaaaaaaaaaaaaaaa
¬¬
tah ok... tu merece
huahuahuahaua
ai gente....é lindo nehhhhh
deve ser fantastico assitir ao vivo, de perto....
as fotos e o texto estão muito bons....
parabensss
bjsss
Eu fui ontem! Escrevi no meu blog sobre o Cirque Du Soleil, sensacional!
Gina, parabéns!
Adorei esse post e também irei ao Soleil. Passo aqui para comentar depois.
Lucas deixa o endereço do seu blog e assim poderemos saber o que vc escreveu sobre o Cirque Du Soleil também!
As fotos são lindas e as palavras me fez sentir o cirque!
bjs
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