Foi
divulgado no último sábado, 28/04, pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de
São Paulo, que “o empresário do jogo Carlinhos Cachoeira afirmou não apenas à
mulher, Andressa Mendonça, mas, também, a advogados e a amigos que o visitam
que ‘está louco’ para falar”. De acordo com a jornalista, “um de seus
interlocutores diz ter entendido que Cachoeira quer, antes de mais nada, passar
‘recados’ a seus críticos. Mas sem, a princípio, revelações bombásticas e
comprometedoras”. E continua: “o mesmo interlocutor afirma que Cachoeira caiu
na gargalhada (sic) ao ver a lista de parlamentares que fazem parte da CPI que
o investigará. Afirmou estar curioso para saber as perguntas que farão alguns
integrantes, que conhece, no dia em que ele for depor na comissão”. A
gargalhada do Cachoeira é, no mínimo, algo intrigante. Qual a razão da sua
suposta gargalhada? Por que ele estaria curioso para saber as perguntas que
farão alguns parlamentares integrantes da CPI, supostamente conhecidos seus, no
dia em que ele for intimado a depor? Nós, cidadãos brasileiros, estaremos
fadados a ver pela televisão mais uma ópera bufa de picadeiro? Estarão a
preparar mais uma enorme e indigesta pizza para nos empurrar goela abaixo? Todas
essas são questões intrigantes que, nos próximos dias, terão respostas. Se
essas respostas serão as que a sociedade brasileira precisa e quer ouvir isso é outra
história tão intrigante quanto a suposta gargalhada do Carlinhos Cachoeira (por Silvio Benevides).segunda-feira, 30 de abril de 2012
Por que o Cachoeira gargalhou?
Foi
divulgado no último sábado, 28/04, pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de
São Paulo, que “o empresário do jogo Carlinhos Cachoeira afirmou não apenas à
mulher, Andressa Mendonça, mas, também, a advogados e a amigos que o visitam
que ‘está louco’ para falar”. De acordo com a jornalista, “um de seus
interlocutores diz ter entendido que Cachoeira quer, antes de mais nada, passar
‘recados’ a seus críticos. Mas sem, a princípio, revelações bombásticas e
comprometedoras”. E continua: “o mesmo interlocutor afirma que Cachoeira caiu
na gargalhada (sic) ao ver a lista de parlamentares que fazem parte da CPI que
o investigará. Afirmou estar curioso para saber as perguntas que farão alguns
integrantes, que conhece, no dia em que ele for depor na comissão”. A
gargalhada do Cachoeira é, no mínimo, algo intrigante. Qual a razão da sua
suposta gargalhada? Por que ele estaria curioso para saber as perguntas que
farão alguns parlamentares integrantes da CPI, supostamente conhecidos seus, no
dia em que ele for intimado a depor? Nós, cidadãos brasileiros, estaremos
fadados a ver pela televisão mais uma ópera bufa de picadeiro? Estarão a
preparar mais uma enorme e indigesta pizza para nos empurrar goela abaixo? Todas
essas são questões intrigantes que, nos próximos dias, terão respostas. Se
essas respostas serão as que a sociedade brasileira precisa e quer ouvir isso é outra
história tão intrigante quanto a suposta gargalhada do Carlinhos Cachoeira (por Silvio Benevides).domingo, 29 de abril de 2012
POEMA FALADO: Natureza íntima
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Sarkozy em direção à porta de saída
Cinco anos depois da sua brilhante vitória no segundo turno da eleição presidencial francesa (53% contra 47% da sua oponente socialista Ségolène Royal), Nicolas Sarkozy deve, sem surpresa, deixar o poder no dia 6 de maio. Uma saída vergonhosa para este político esperto que queria mudar completamente a França. Num sentido, conseguiu o objetivo: mudou coisas sim, mas muitas vezes foi para pior.terça-feira, 17 de abril de 2012
VI Encontro Estadual de História – ANPUH/BA
VI ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA – ANPUH/BAXXIII CICLO DE ESTUDOS HISTÓRICOS DA UESC
POVOS INDÍGENAS, AFRICANIDADES E DIVERSIDADE CULTURAL
Encontram-se abertas até 13 de maio, inscrições de COMUNICAÇÕES para os 34 Simpósios Temáticos do Evento. Poderão inscrever-se profissionais de História e de outras áreas com interesse na temática geral do Evento e com aderência às propostas dos Simpósios. Graduandos poderão também inscrever-se, desde que sejam chancelados formalmente por seus orientadores.
Quanto às solicitações de informações sobre Hospedagem, informamos que estabelecemos parceria com a Multihotéis, Operadora Oficial do Evento, que em breve apresentará cotação de diárias na rede hoteleira de Ilhéus, com tarifas promocionais para os participantes do Evento, bem como de pacotes e passagens aéreas também promocionais.
Quanto ao Alojamento para estudantes, após entendimentos com a Administração da UESC, estaremos disponibilizando 200 vagas (salas) para alojamento, única e exclusivamente para delegações. Este número poderá ser ampliado, desde que sejam utilizadas barracas. Em breve iniciaremos a campanha de “hospedagem solidária”.
Visando tornar mais ágil a troca de informações, bem como uma maior circularidade do Evento estamos lançando, em parceria com o Portal História Pensada, o Blog Oficial do Evento. Convidamos a todos que o visitem, bem como o compartilhem em suas redes de contatos (Fonte: ANPUH-BA).
Autor(es) SILVIO CESAR OLIVEIRA BENEVIDES
GRIMALDO CARNEIRO ZACHARIADHES
Resumo:
A história republicana brasileira foi intercalada por períodos democráticos e de regimes de exceção, como o Estado Novo (1937-1945) e a Ditadura Militar (1964-1985). Desde a Proclamação da República, em 1889, a limitação dos direitos políticos de amplos segmentos da população marca a história brasileira. O próprio Golpe Militar de 1964 poderia ser pensado como o momento mais dramático de conflitos que existiram na luta empreendida pelos que aspiravam a uma maior participação política e os grupos que tradicionalmente detiveram o poder estatal. Este simpósio temático visa acolher trabalhos que tratem da história política, econômica e cultural brasileira a partir da discussão desta tensão, que continua também nos dias atuais. Embora não vivamos atualmente em um período ditatorial e autoritário, ainda temos muito que lutar para consolidar a democracia no país, que só será possível com uma maior participação de diversos setores da sociedade. Pretendemos neste Simpósio Temático construir um quadro o mais rico possível das transformações políticas e sociais brasileiras, congregando pesquisadores de várias temáticas com o intuito de analisar como se deu a ampliação da participação política no Brasil durante o período republicano. Para tanto, serão abarcados tanto trabalhos que tratem de momentos de aumento desta participação quanto daqueles quando ela se viu reduzida, como os chamados períodos de exceção.
Imagem: Cartaz de divulgação
Mais informações sobre o III EBECULT
De amanhã (18/04) a sexta-feira (20/04), Cachoeira e o Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL) sediarão o III Encontro Baiano de Estudos em Cultura (EBECULT), que tem como objetivo incentivar o compartilhamento da produção acadêmica desenvolvida no campo da cultura, no Estado da Bahia.O III EBECULT oferece 15 simpósios temáticos com apresentação de mais de 200 trabalhos aprovados, os quais revelarão a diversidade das pesquisas e estudos culturais na Bahia (vide programação completa AQUI). O Encontro proporciona também uma Conferência com reflexões sobre as políticas culturais em âmbito nacional; uma Mesa Redonda com destaque para a interface entre cultura, política e comunicação; três diálogos culturais dando ênfase ao samba do Recôncavo, ao cinema e as artes visuais contemporâneas, além de uma plenária final onde será definida a instituição sede do próximo encontro.
Visando aproximar conhecimentos acadêmicos e populares, inovações e tradições, e proporcionar ao público uma imersão na cultura local, serão oferecidas visitações a instituições e projetos culturais de extensão, além de uma ampla programação artístico-cultural, com exposições, instalações, artes cênicas e muita música. Convidamos todos os interessados a compartilharem essa experiência conosco. Para mais informações, visitem nosso SITE (Fonte: Comissão Organizadora III EBECULT).
domingo, 1 de abril de 2012
Relembrar para não esquecer

Nos primeiros anos da década de 1960, esboçou-se no Brasil uma situação definida por alguns historiados de pré-revolucionária, onde ideais socialistas conquistavam cada vez mais adeptos nos meios intelectuais, sindicais, estudantis, artísticos, eclesiásticos, rurais, entre outros setores da sociedade brasileira. Tratava-se de uma tendência “esquerdizante”, que se espalhava por inúmeras camadas sociais e contagiava, sobretudo, grande número de jovens a ponto de impulsionar muita gente a ter uma participação política mais efetiva.
Os setores dominantes da sociedade brasileira, sentindo seus interesses ameaçados pelas exigências dos trabalhadores urbanos e rurais politicamente mobilizados, conspiraram contra o governo de João Goulart, por temerem que no Brasil uma possível revolução socialista se tornasse vitoriosa, a exemplo do que ocorrera em Cuba. Por essa razão, intelectuais como Jacob Gorender afirmam que o golpe de Estado liderado pelos militares em 1964 pode ser entendido como uma contra revolução preventiva.
Em 01 de abril de 1964, as Forças Armadas brasileiras, sob o pretexto de restabelecer a ordem social ameaçada por uma crise político-institucional, depuseram o presidente João Goulart com o apoio de um leque bem complexo de forças sociais. Foram apoiados pelas classes dominantes nacionais, que compreendiam tanto setores rurais e urbanos, como, também, setores produtivos arcaicos e modernos, por grande parcela da classe média, pelas oligarquias políticas, especialmente aqueles segmentos que não conseguiam chegar ao poder por meio do voto popular, e pelo governo dos Estados Unidos. Por isso a historiografia brasileira atual se refere a esse episódio como golpe civil-militar. Como o primeiro de abril é conhecido nacionalmente como o dia da mentira, os arquitetos do golpe designaram o 31 de março como data oficial do ato nomeado pela propaganda ideológica do regime recém-instaurado de “revolução”.
De 1964 a 1985 a sociedade brasileira experimentou dias de trevas, nos quais o estupro da democracia, a perseguição política e ideológica, as prisões arbitrárias, a censura, o cerceamento da liberdade de expressão, a tortura, os “desaparecimentos” de presos políticos e daqueles considerados inimigos da segurança nacional passaram a ser uma prática constante e, pior, uma política de Estado. Hoje, quarenta e oito anos após o fatídico golpe, devemos relembrar a data não para comemorá-la. Mas, sim, para que não nos esqueçamos do valor da democracia. Esta, mesmo imperfeita, é o melhor caminha a se trilhar (por Silvio Benevides).
Várias Vidas de Joana

O curta abaixo, escrito, dirigido e produzido por Cavi Borges e Abelardo de Carvalho, narra a história de Joana, menina que cresceu “no interior alheia aos principais acontecimentos do país. Aos dezoito anos desembarca no Rio de Janeiro sem imaginar o que a esperava pela frente. A data? Primeiro de abril de 1964. A partir de então, Joana e o Brasil nunca mais foram os mesmos”. O grande mérito do filme é fundir e confundir a história de vida da menina-mulher Joana com a história de vida do Brasil nas décadas de 1960 e 1970. Imagens retiradas de arquivos históricos nos remetem a esses tempos de trevas. Excelente produção que, sem dúvida alguma, vale a pena conferir!
Imagem: Pedro de Moraes