Dados resultantes de pesquisas acadêmicas ou de levantamentos dos órgãos públicos, como as secretarias de segurança ou de organizações não-governamentais, têm indicado o vertiginoso crescimento dos índices de violência no Brasil e no restante do mundo. Diante desse fato, cabe o seguinte questionamento: o que a mídia tem a ver com isso?
O mundo está impregnado de violência nas mais variadas formas: a violência física, a violência do constrangimento moral, a violência do abuso do poder, etc. Embora a mídia cumpra seu papel de informar e esclarecer observa-se também essa mesma mídia como fonte instigadora de violência.
A televisão, por exemplo, denuncia quase diariamente casos de violência. Até aí nada de mais, afinal, isso faz parte do seu papel. Todavia, a própria programação televisiva é, em parte, responsável pelo crescimento da violência, sobretudo porque seus programas abordam a questão sem usar um critério que estimule a reflexão.
A violência tem sido sutilmente estimulada por conta da programação de baixo nível que vem sendo exibida na televisão, com o único intuito de aumentar o IBOPE. E nessa moda de ser sensacionalista, a onda de violência não escapa nem mesmo às emissoras que se dizem religiosas e que professam ser bom exemplo para as famílias cristãs. Temos entre essas a Rede Record que exibe ou exibiu diversos programas sensacionalistas, a exemplo do “A turma do gueto” e outros. Parece que a busca desmedida por audiência faz os programas explorarem cada vez mais a violência como principal atrativo. Chega-se ao cúmulo de se inventar conflitos pessoais, nos quais os envolvidos são estimulados a se confrontarem defronte as câmeras de TV, usando a violência verbal e até física como solução de seus problemas para, dessa maneira, aumentar os pontos no IBOPE, contribuindo, assim, para aumentar também o índice da violência na sociedade.
Se hoje somos obrigados a assistir guerra na TV como se estivéssemos diante de um videogame “irado”, fico pensando aonde vamos chegar após dez anos de exposição a esse tipo de programação. Afinal, qual é o papel da mídia? Será que é correto mostrar e escrever sobre violência sem usar critérios de informação? E qual o papel da sociedade diante da violência e do abuso de poder da mídia, que invade nossas casas, nossas vidas, obrigando-nos a degustar todas as formas de violência que nos são apresentadas nos meios de comunicação? A violência e a morte fazem parte da história humana desde os seus primórdios. Mas ultimamente esses temas vêm sendo tratados nos meios de comunicação e, principalmente, na programação televisiva dos canais abertos, com enorme banalidade. E é exatamente nesse ponto que está o maior e mais nocivo problema. É preciso refletir urgentemente sobre o que é mais importante: os pontos no IBOPE ou o bem-estar da sociedade (por Gina Carla Reis).
O mundo está impregnado de violência nas mais variadas formas: a violência física, a violência do constrangimento moral, a violência do abuso do poder, etc. Embora a mídia cumpra seu papel de informar e esclarecer observa-se também essa mesma mídia como fonte instigadora de violência.
A televisão, por exemplo, denuncia quase diariamente casos de violência. Até aí nada de mais, afinal, isso faz parte do seu papel. Todavia, a própria programação televisiva é, em parte, responsável pelo crescimento da violência, sobretudo porque seus programas abordam a questão sem usar um critério que estimule a reflexão.
A violência tem sido sutilmente estimulada por conta da programação de baixo nível que vem sendo exibida na televisão, com o único intuito de aumentar o IBOPE. E nessa moda de ser sensacionalista, a onda de violência não escapa nem mesmo às emissoras que se dizem religiosas e que professam ser bom exemplo para as famílias cristãs. Temos entre essas a Rede Record que exibe ou exibiu diversos programas sensacionalistas, a exemplo do “A turma do gueto” e outros. Parece que a busca desmedida por audiência faz os programas explorarem cada vez mais a violência como principal atrativo. Chega-se ao cúmulo de se inventar conflitos pessoais, nos quais os envolvidos são estimulados a se confrontarem defronte as câmeras de TV, usando a violência verbal e até física como solução de seus problemas para, dessa maneira, aumentar os pontos no IBOPE, contribuindo, assim, para aumentar também o índice da violência na sociedade.
Se hoje somos obrigados a assistir guerra na TV como se estivéssemos diante de um videogame “irado”, fico pensando aonde vamos chegar após dez anos de exposição a esse tipo de programação. Afinal, qual é o papel da mídia? Será que é correto mostrar e escrever sobre violência sem usar critérios de informação? E qual o papel da sociedade diante da violência e do abuso de poder da mídia, que invade nossas casas, nossas vidas, obrigando-nos a degustar todas as formas de violência que nos são apresentadas nos meios de comunicação? A violência e a morte fazem parte da história humana desde os seus primórdios. Mas ultimamente esses temas vêm sendo tratados nos meios de comunicação e, principalmente, na programação televisiva dos canais abertos, com enorme banalidade. E é exatamente nesse ponto que está o maior e mais nocivo problema. É preciso refletir urgentemente sobre o que é mais importante: os pontos no IBOPE ou o bem-estar da sociedade (por Gina Carla Reis).
*
Imagem retirada de sites de busca
Nenhum comentário:
Postar um comentário