Uma vergonha histórica! É como podemos resumir esses dois mandatos do atual prefeito de Salvador, João Henrique. Em oito anos de governo a cidade mudou de razoável para muito ruim ou péssima. O transporte público é uma porcaria, as vias públicas uma lástima, saúde e educação um horror. Os versos “Triste Bahia”, escritos por Gregório de Matos no século XVII, parecem ter sido inspirados na atual gestão municipal soteropolitana. Vivemos tempos mui tristes e toda essa tristeza, desalento e indignação foram muito bem traduzidos pelo cordelista, natural de Santa Bárbara, Antonio Barreto na sua CARTA DE UM CORDELISTA BAIANO AO PREFEITO JOÃO HENRIQUE, abaixo reproduzida e fartamente divulgada no Facebook. Eis a carta:
I
Meu querido João Henrique
Prefeito de Salvador
Eu escrevo essa cartinha
Para traduzir o clamor
Que não é somente meu
Mas de todo o eleitor.
II
Não escrevo com rancor
Nem busco aqui confusão
Falo pela maioria
Da nossa população
Que quer ver nossa cidade
Em melhor situação.
III
Não vou aqui relatar
Tudo detalhadamente
Quero apenas atentar
Para o desmando presente
De coisas essenciais
Dessa cidade carente.
IV
Desde a primeira gestão
Que o senhor nos prometeu
Cuidar bem da nossa urbis
Mas parece que esqueceu
Pois já são quase seis anos
Porém nada floresceu.
Prefeito de Salvador
Eu escrevo essa cartinha
Para traduzir o clamor
Que não é somente meu
Mas de todo o eleitor.
II
Não escrevo com rancor
Nem busco aqui confusão
Falo pela maioria
Da nossa população
Que quer ver nossa cidade
Em melhor situação.
III
Não vou aqui relatar
Tudo detalhadamente
Quero apenas atentar
Para o desmando presente
De coisas essenciais
Dessa cidade carente.
IV
Desde a primeira gestão
Que o senhor nos prometeu
Cuidar bem da nossa urbis
Mas parece que esqueceu
Pois já são quase seis anos
Porém nada floresceu.
V
No Brasil de Norte a Sul
E também no além mar
A imagem de Salvador
Começou a declinar
Por culpa da sua gestão
Que não pode piorar.
VI
O abandono é total
Da Ribeira a Itapuã
De Cajazeira a Paripe
Sob os olhos de Iansã
Parece até que o senhor
Está pra lá de Teerã!
VII
Acho que vossa excelência
Está dormindo demais
A cada dia que passa
Vem se mostrando incapaz.
E a querida Salvador
Vai ficando para trás!
VIII
A sua avaliação
É bastante negativa
Porque você colocou
Nossa cidade à deriva.
Dê no pé, desapareça
Levando sua comitiva.
IX
Falhas no transporte público
Os salários atrasados
Débito aos fornecedores
Os bairros abandonados
Buracos, lixo na rua
E os turistas assustados.
No Brasil de Norte a Sul
E também no além mar
A imagem de Salvador
Começou a declinar
Por culpa da sua gestão
Que não pode piorar.
VI
O abandono é total
Da Ribeira a Itapuã
De Cajazeira a Paripe
Sob os olhos de Iansã
Parece até que o senhor
Está pra lá de Teerã!
VII
Acho que vossa excelência
Está dormindo demais
A cada dia que passa
Vem se mostrando incapaz.
E a querida Salvador
Vai ficando para trás!
VIII
A sua avaliação
É bastante negativa
Porque você colocou
Nossa cidade à deriva.
Dê no pé, desapareça
Levando sua comitiva.
IX
Falhas no transporte público
Os salários atrasados
Débito aos fornecedores
Os bairros abandonados
Buracos, lixo na rua
E os turistas assustados.
X
Aquele “velho metrô”
Aliás, digo atual,
Pelo andar da carruagem
É uma obra irreal
E agora representa
O seu grande inferno astral!
XI
Será que o senhor conhece
A Praça da Piedade?
Pois ali é o coração
Dos poetas, da cidade
Mas durante o seu governo
Tornou-se favelidade.
XII
O Jardim da Piedade
O antro da poesia
Transformou-se em favela
E agora é moradia
De pedintes e drogados
Seja noite ou luz do dia.
XIII
Não queira dizer que eu
Estou criando barulho
Perceba que o Pelourinho
Carlos Gomes, 2 de Julho
Campo Grande, Rua Chile
Parecem mais um entulho.
XIV
Vá visitar Nazaré,
Avenida Sete, Barra…
Veja de perto a desordem
Todo clima de algazarra.
Mas cuidado seo Prefeito
Ali o povo te agarra!
Aquele “velho metrô”
Aliás, digo atual,
Pelo andar da carruagem
É uma obra irreal
E agora representa
O seu grande inferno astral!
XI
Será que o senhor conhece
A Praça da Piedade?
Pois ali é o coração
Dos poetas, da cidade
Mas durante o seu governo
Tornou-se favelidade.
XII
O Jardim da Piedade
O antro da poesia
Transformou-se em favela
E agora é moradia
De pedintes e drogados
Seja noite ou luz do dia.
XIII
Não queira dizer que eu
Estou criando barulho
Perceba que o Pelourinho
Carlos Gomes, 2 de Julho
Campo Grande, Rua Chile
Parecem mais um entulho.
XIV
Vá visitar Nazaré,
Avenida Sete, Barra…
Veja de perto a desordem
Todo clima de algazarra.
Mas cuidado seo Prefeito
Ali o povo te agarra!
XV
Procure fazer a hora
Não espere acontecer.
Mas o senhor é teimoso
Não dá o braço a torcer
Sabe que já fracassou
E não quer reconhecer.
XVI
Esse tal PDDU
Rima com desarmonia
Favorece aos empresários
Vai de encontro à ecologia
E o IPTU, prefeito,
Haja tanta carestia!
XVII
Essa troca de partido
Já virou foi brincadeira
E o senhor não se dá conta
Que já está na ribanceira
Pois devolva a prefeitura
E volte a morar em Feira.
XVIII
Cadê o trem do subúrbio,
Não vai mais funcionar?
O povo da suburbana
Não aguenta mais penar
Justamente o eleitor
Que ajudou você ganhar.
XIX
E a prestação de contas
O que foi que aconteceu?
Conte logo essa estória
O povo não esqueceu.
O dinheiro foi torrado
Ou o “gato” então comeu?
Procure fazer a hora
Não espere acontecer.
Mas o senhor é teimoso
Não dá o braço a torcer
Sabe que já fracassou
E não quer reconhecer.
XVI
Esse tal PDDU
Rima com desarmonia
Favorece aos empresários
Vai de encontro à ecologia
E o IPTU, prefeito,
Haja tanta carestia!
XVII
Essa troca de partido
Já virou foi brincadeira
E o senhor não se dá conta
Que já está na ribanceira
Pois devolva a prefeitura
E volte a morar em Feira.
XVIII
Cadê o trem do subúrbio,
Não vai mais funcionar?
O povo da suburbana
Não aguenta mais penar
Justamente o eleitor
Que ajudou você ganhar.
XIX
E a prestação de contas
O que foi que aconteceu?
Conte logo essa estória
O povo não esqueceu.
O dinheiro foi torrado
Ou o “gato” então comeu?
XX
A SUCOM já não atende
Às queixas dos moradores
Que passam noites insones
Embaixo dos cobertores
A sofrer com o barulho
Dos barzinhos infratores.
XXI
Querido prefeito João
O senhor caiu no sono:
Salvador rima com lixo
Com sujeira e abandono
Tem cara de favelão
Parece terra sem dono.
XXII
O senhor é um sortudo
Conseguiu ser reeleito…
Tudo isso é brincadeira
Querido e nobre prefeito
O maluco aqui sou eu:
Um eleitor com despeito!
XXIII
O desgaste é tão visível
Que não dá para enganar.
Acho que o senhor precisa
Uma decisão tomar:
Entregar o cargo agora
Pra Luiza governar!
XXIV
Pois aqui eu me despeço
Do Astral Superior
Desejando paciência
Ao povo de Salvador:
O velho Tomé de Sousa
Com carinho e com amor!
FIM
A SUCOM já não atende
Às queixas dos moradores
Que passam noites insones
Embaixo dos cobertores
A sofrer com o barulho
Dos barzinhos infratores.
XXI
Querido prefeito João
O senhor caiu no sono:
Salvador rima com lixo
Com sujeira e abandono
Tem cara de favelão
Parece terra sem dono.
XXII
O senhor é um sortudo
Conseguiu ser reeleito…
Tudo isso é brincadeira
Querido e nobre prefeito
O maluco aqui sou eu:
Um eleitor com despeito!
XXIII
O desgaste é tão visível
Que não dá para enganar.
Acho que o senhor precisa
Uma decisão tomar:
Entregar o cargo agora
Pra Luiza governar!
XXIV
Pois aqui eu me despeço
Do Astral Superior
Desejando paciência
Ao povo de Salvador:
O velho Tomé de Sousa
Com carinho e com amor!
FIM