Como nos lembra o Dorival Caymmi dia dois de fevereiro é dia de festa no mar porque é o dia de reverenciar a mãe de todos os orixás, a senhora do mundo, Yemanjá!
A adoração a Yemanjá, como também aos demais orixás, foi trazida para o Brasil pelos negros africanos que aqui aportaram para trabalhar como escravos nas lavouras de cana-de-açúcar. Na África, de acordo com Pierre Verger (Orixás. São Paulo: Corrupio, 1981), o culto à mãe dos orixás se concentrava na região entre Ifé e Ibadan, banhada pelo rio Yemanjá, território do povo Egbá, uma nação Yorubá. Sucessivas guerras entre nações Yorubás forçaram o povo Egbá a migrar rumo ao oeste, em direção a Abeokutá, onde passaram a reverenciar Yemanjá no rio Ogum, cujo nome não deve ser confundido com o nome do orixá ferreiro, senhor dos metais. Em terrras brasileiras o culto a Yemanjá se voltou para os mares. É para as águas salgadas do Atlântico que os devotos daqui se dirigem quando desejam se unir e exaltar a generosa senhora.
A adoração a Yemanjá, como também aos demais orixás, foi trazida para o Brasil pelos negros africanos que aqui aportaram para trabalhar como escravos nas lavouras de cana-de-açúcar. Na África, de acordo com Pierre Verger (Orixás. São Paulo: Corrupio, 1981), o culto à mãe dos orixás se concentrava na região entre Ifé e Ibadan, banhada pelo rio Yemanjá, território do povo Egbá, uma nação Yorubá. Sucessivas guerras entre nações Yorubás forçaram o povo Egbá a migrar rumo ao oeste, em direção a Abeokutá, onde passaram a reverenciar Yemanjá no rio Ogum, cujo nome não deve ser confundido com o nome do orixá ferreiro, senhor dos metais. Em terrras brasileiras o culto a Yemanjá se voltou para os mares. É para as águas salgadas do Atlântico que os devotos daqui se dirigem quando desejam se unir e exaltar a generosa senhora.
Na soteropólis as homenagens a Yemanjá ocorrem no bairro do Rio Vermelho, onde uma multidão de fiéis (e não fiéis também) se dirige com o intuito de pedir benção, proteção e favores, assim como para render reverências e louvores à digníssima dama dos oceanos. A festa de Yemanjá em Salvador é genuinamente africana. Nela não ocorrem cruzamentos entre elementos de diferentes tradições mítico-religiosas, como nas demais festas populares da cidade. Entretanto, isso não impede que devotos das mais variadas crenças se misturem no dia dos festejos, afinal eles acontecem na Bahia e os baianos, no geral, não se prendem a rigorosos rigores do tipo ou isto ou aquilo simplesmente. No dia dois de fevereiro muitos baianos se dirigem à praia do Rio Vermelho para saudar Yemanjá seja com um grande balaio repleto de magníficos presentes, seja com uma pequena flor. O que importa mesmo é a intenção do louvor, isto é, ser feliz. Odô Iyá, Yemanjá! (por Sílvio Benevides)
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Ao dois de fevereiro
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O vídeo abaixo foi produzido por Coccinelle especialmente para o Salvador na sola do pé em homenagem ao dia 02 de fevereiro, dia de festa no mar, dia de Yemanjá!
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Foto: Sílvio Benevides
2 comentários:
hellooooooooooo¡¡¡¡¡¡¡¡
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Helloooooooo!!!!!!!!!!
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