Não é novidade para ninguém que a violência se tornou um dos mais graves problemas das sociedades contemporâneas. A sensação de medo e insegurança aumenta a cada dia. No Brasil, por exemplo, é muito comum ouvir relatos de pessoas que já sofreram ou presenciaram atos de violência seja em casa, na rua, na escola, no trabalho ou nos espaços reservados para o lazer.
Como se já não bastassem as velhas e tão conhecidas formas de violência contra a pessoa humana, novas modalidades estão a surgir, sobretudo, nos grandes centros urbanos do mundo, graças ao desenvolvimento tecnológico, que tem possibilitado a criação de armas muito sofisticadas e de altíssima periculosidade como fitinhas feitas com papel crepom, confetes, serpentinas, rolinhos de fita adesiva, copinhos de plástico e bolinhas de papel, entre outros armamentos com enorme potencial destrutivo.
Dos Estados Unidos nos chegam relatos sobre serial killers que têm utilizado fitinhas feitas com papel crepom para estrangular suas vítimas. A gravidade da situação levou o Congresso estadunidense a discutir um projeto de lei que visa dificultar a venda desse tipo de material. Do outro lado do Atlântico, na Espanha, o governo proibiu o uso de confetes e serpentinas após uma série de atentados praticados com esses perigosos artefatos em diversos prédios públicos de Barcelona e Madrid. Desconfia-se que grupos separatistas sejam os responsáveis por esses atos criminosos, mas nenhum deles, até hoje, assumiu a autoria desses atentados. O fato é que os espanhóis estão em pânico, pois nunca se sabe quando os terroristas voltarão a atacar.
Em Angola, país da costa ocidental africana, um estudante de 15 anos foi internado em estado grave após ter pisado acidentalmente em uma mina confeccionada com rolinho de fita adesiva. Apesar de o jovem ter sobrevivido, sua perna esquerda teve de ser amputada. Enquanto em Angola os rolinhos de fita adesiva mutilam milhares de pessoas, no Zimbabwe, país da África Austral, os copinhos de plástico são o problema. Na última semana uma mulher foi presa após ter atingido mortalmente a cabeça do seu marido com um copinho de plástico transparente. As autoridades policiais do país revelaram que é cada vez maior o número de homicídios praticados com copos plásticos de todas as cores. Por esse motivo, o governo local proibiu a fabricação e importação dessa perigosa arma, considerada por muitos especialistas como armas de destruição em massa.
No Brasil, tudo leva a crer que bolinhas de papel são as responsáveis pela drástica redução da população de tucanos. Estas aves bicudas ao serem atingidas pelas tais bolinhas costumam sofrer um forte abalo sísmico. A tontura que as acomete pode levá-las à morte em poucos minutos. Felizmente, os avanços na medicina veterinária têm possibilitado novos tratamentos à base de tomografia computadorizada, que permite uma sobrevida maior aos penosos bichinhos. Espero que o governo brasileiro não fique de braços cruzados frente à tão grave fato. Por enquanto, são apenas os tucanos os atingidos. E quando as bolinhas passarem a atingir cidadãos de bem, como é que vai ficar? Essa nova modalidade de violência precisa ser severamente combatida antes que seja preciso convocar as forças armadas para que os brasileiros possam caminhar em paz pelas ruas de suas cidades sem correr o risco de serem abatidos por uma bolinha de papel perdida (por Sílvio Benevides).
Como se já não bastassem as velhas e tão conhecidas formas de violência contra a pessoa humana, novas modalidades estão a surgir, sobretudo, nos grandes centros urbanos do mundo, graças ao desenvolvimento tecnológico, que tem possibilitado a criação de armas muito sofisticadas e de altíssima periculosidade como fitinhas feitas com papel crepom, confetes, serpentinas, rolinhos de fita adesiva, copinhos de plástico e bolinhas de papel, entre outros armamentos com enorme potencial destrutivo.
Dos Estados Unidos nos chegam relatos sobre serial killers que têm utilizado fitinhas feitas com papel crepom para estrangular suas vítimas. A gravidade da situação levou o Congresso estadunidense a discutir um projeto de lei que visa dificultar a venda desse tipo de material. Do outro lado do Atlântico, na Espanha, o governo proibiu o uso de confetes e serpentinas após uma série de atentados praticados com esses perigosos artefatos em diversos prédios públicos de Barcelona e Madrid. Desconfia-se que grupos separatistas sejam os responsáveis por esses atos criminosos, mas nenhum deles, até hoje, assumiu a autoria desses atentados. O fato é que os espanhóis estão em pânico, pois nunca se sabe quando os terroristas voltarão a atacar.
Em Angola, país da costa ocidental africana, um estudante de 15 anos foi internado em estado grave após ter pisado acidentalmente em uma mina confeccionada com rolinho de fita adesiva. Apesar de o jovem ter sobrevivido, sua perna esquerda teve de ser amputada. Enquanto em Angola os rolinhos de fita adesiva mutilam milhares de pessoas, no Zimbabwe, país da África Austral, os copinhos de plástico são o problema. Na última semana uma mulher foi presa após ter atingido mortalmente a cabeça do seu marido com um copinho de plástico transparente. As autoridades policiais do país revelaram que é cada vez maior o número de homicídios praticados com copos plásticos de todas as cores. Por esse motivo, o governo local proibiu a fabricação e importação dessa perigosa arma, considerada por muitos especialistas como armas de destruição em massa.
No Brasil, tudo leva a crer que bolinhas de papel são as responsáveis pela drástica redução da população de tucanos. Estas aves bicudas ao serem atingidas pelas tais bolinhas costumam sofrer um forte abalo sísmico. A tontura que as acomete pode levá-las à morte em poucos minutos. Felizmente, os avanços na medicina veterinária têm possibilitado novos tratamentos à base de tomografia computadorizada, que permite uma sobrevida maior aos penosos bichinhos. Espero que o governo brasileiro não fique de braços cruzados frente à tão grave fato. Por enquanto, são apenas os tucanos os atingidos. E quando as bolinhas passarem a atingir cidadãos de bem, como é que vai ficar? Essa nova modalidade de violência precisa ser severamente combatida antes que seja preciso convocar as forças armadas para que os brasileiros possam caminhar em paz pelas ruas de suas cidades sem correr o risco de serem abatidos por uma bolinha de papel perdida (por Sílvio Benevides).
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Imagem: Charge do NANI.